quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Vídeo do dia | Cláudio Nostalgia e sua parceira Zanza

Modestia à parte, Cláudio Nostalgia é um dos melhores professores de samba rock de São Paulo, se não for o melhor.
Neste vídeo, onde ele dança com sua parceira Zanza, é possível conferir toda sua técnica em movimentos perfeitos e muito bem executados.
Aqui no Samba Rock na Veia você pode visualizar os locais onde ele dá aulas. Até para quem sabe dançar, vale a pena aprender algo mais com este mestre dos nós.





Ótimas trançadas...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O Sambalanço

O Sambalanço (samba de balanço, samba rock como é conhecido em São Paulo ou swing como é também conhecido no Rio de Janeiro) surgiu na metade da década de 1950 em boates de São Paulo e do Rio de Janeiro. É considerado um sub-produto da Bossa Nova, um estilo intermediário entre o samba tradicional e a Bossa Nova, é caracterizado pelo deslocamento da acentuação rítmica e recebeu uma grande influência do Jazz. Foi muito difundido nos bailes suburbanos nas décadas de 60 a 80. Um dos mais significativos representantes do sambalanço é Jorge Ben Jor.

Paralelamente à ascensão da bossa, escalava as paradas o sambalanço. Sem chegar a constituir-se num movimento, injetou mais teleco-teco (como se dizia na época) no velho ritmo gestado na casa das tias baianas no centro do Rio no começo do século. Alguns fornecedores e expoentes do setor: Elza Soares, Miltinho (regresso do grupo vocal Os Namorados), Ed Lincoln (que tocava na boate Plaza, outro reduto da inaugural da bossa), Djalma Ferreira, Orlan Divo, Silvio Cesar, Jorge Ben Jor, Luís Bandeira (autor de "Apito no samba"), Pedrinho Rodrigues, Luis Reis, Haroldo Barbosa, Luis Antonio, Jadir de Castro e João Roberto Kelly. Também se destacaram Os Devaneios, Grupo Joni Mazza, Bebeto, Copa 7, Luiz Wagner e Dhema.

O Sambalanço Trio foi um grupo formado em 1964 em São Paulo por César Camargo Mariano (piano), Humberto Claiber (baixo) e Airto Moreira (bateria), participou da inauguração do Juão Sebastião Bar, um dos redutos da bossa nova em São Paulo.

Novos expoentes do Sambalanço são Funk como Le Gusta e Clube do Balanço.

Fonte: Wikipédia


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Vídeo do dia | Edson Modesto e Cinthia

O vídeo abaixo mostra a perfeita apresentação do casal Edson Modesto e Cinthia, ambos da Cia. Stilo Refinado. Lembrando que ele ficou em primeiro lugar no Campeonato de Samba Rock Zezão Eventos de 2005. Sente o poder!



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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Bebeto | “A beleza é você, menina”



Bebeto, nome artístico de Roberto Tadeu de Sousa (São Paulo, 7 de setembro de 1947) é cantor e compositor brasileiro. Foi um dos divulgadores do Sambalanço e do chamado samba-rock nos anos 70.

Bebeto começou sua carreira em sua terra natal, fazendo pequenos shows. Seu som sempre foi muito pontuado pelos arranjos de cordas e metais, pela sessão de percussão e pelo violão, que toca até hoje.

Contratado pela Copacabana, lança seu disco de estréia, "Bebeto" em 1975 e nesse disco ele já define seu estilo, o samba-rock, com bastante suíngue e letras bem curiosas como "Adão, você pegou o barco furado" e "Poderoso Thor", ambas de sua autoria. Ainda nesse disco, ele gravou um de seus maiores sucessos, "Segura a nega", redescoberto nos dias de hoje por DJs e grupos de samba-rock do século XXI, música que registra sua primeira parceria com o guitarreiro gaúcho Luís Vagner, um dos papas do samba-rock. Nesse mesmo disco, aparece "Esse crioulo por você se fez poeta", composição de Wando, até então um desconhecido sambista.

Em 1977, seu segundo disco, "Esperanças mil", traz composições de uma dupla que seria constante em seus LPs e fornecedora de sucessos imortais: Bedeu e Alexandre, regressos do grupo Pau Brasil. "Nega Olívia" é uma das mais pedidas pelo público. Outros bons momentos de Bebeto são "Princesa negra de Angola" e "Você é paz que me acalma" (ambas c/Dhema, futuro "rei do suíngue"), "Hei cara" (c/Joãozinho), "Deus Salve Jorge" (homenagem de J. Velloso e Andó a Jorge Ben) e a canção "Na galha da mutamba" (c/Lobo), uma das mais belas de sua carreira.

Em 1978, com o disco "Cheio de razão", começou a se popularizar especialmente no Rio de Janeiro, onde se instalou e com seus inúmeros bailes no subúrbio carioca se tornou conhecido. A faixa "A beleza é você, menina" (c/Rubens), que abre o disco, é seu maior sucesso e sua música mais conhecida e executada até hoje. "Minha preta" é outra faixa de sucesso de Bedeu e Alexandre, também muito pedida nos shows. "Malícia", de 1980, traz outro compositor que forneceria mais hits para Bebeto: o hoje cultuado Serginho Meriti, que emplacou "Neguinho Poeta". Mais uma grande composição de Bedeu e Alexandre, "Hey Neguinha", faz sucesso nos bailes. Em 1981, Bebeto grava dois grandes discos.

O disco "Bebeto" é seu último trabalho pela Copacabana e um dos mais marcantes por conter o hit que o imortalizaria como o rei dos bailes de subúrbio. Trata-se de "Menina Carolina", sucesso absoluto de Bedeu, com Leleco Telles. Outros grandes momentos do disco são "Manda ver menino" (c/Cláudio Fontana), "Preto velho" (com Célio CM), "Casa grande" (c/Lourival) e duas composições de Luís Vagner, "Como?", a mais famosa, regravada por muitos artistas desde a década de 70, e "Embrulheira". "Batalha maravilhosa", trabalho mais autoral de Bebeto (100% das faixas são dele) e gravado pela RCA (atual Sony BMG), é pontuada pela participação de Serginho Meriti em 11 das 12 faixas, com destaque para "Monalisa". Mais o maior êxito foi composto com Adilson Silva, "Praia e sol", música que até hoje é a mais associada a Bebeto, ao lado de "Menina Carolina".

Em 1982, Bebeto grava o disco "Guerreiro", que traz como sucesso único o suíngue "Arigatô Flamengo", homenagem ao título do Clube de Regatas do Flamengo conquistado em 1981 no Japão. Depois de uma série de sucessos, seus discos posteriores soaram redundantes e com destaques esparsos.

Em 1983, "Simplesmente Bebeto" traz apenas "Salve ela" (c/Luiz Comanche) e "Fio da navalha" (Gil Gerson), ambas resgatadas em seu CD ao vivo e seu DVD. Em 1984, grava "Magicamente". Em 1985, grava "Fases" cuja música "Com você sou" (c/Dhema e Serginho Meriti) fez algum sucesso.

Na gravadora Polygram, lança em 1986 "Vem me amar" e em 1987 "Tempo's", que o trouxe às rádios com a música "Chega de charme".

Em 1989, retorna à Copacabana e grava o disco "Sorte". Depois viveu um período de ostracismo com um disco esparso na RGE, "Bebeto" de 1992, que trouxe a regravação de "Como é grande o meu amor por você", de Roberto Carlos, e só voltou ao cenário com o disco "Nos bailes da vida", de 1993, que conta com a produção de Roberto Menescal. Esse disco é na verdade uma revisão de seus anos de estrada e seus maiores hits foram relembrados, além de regravações de nomes como Tim Maia e Jorge Ben.

No ano 2000, entra para o time de artistas da gravadora MZA, grava seu primeiro disco ao vivo e novamente ganha destaque na mídia, relembrando seus maiores sucessos.

Em 2001, compõe "Só vejo a crioula" para o disco de estréia da banda paulistana Clube do Balanço e participa na faixa, tocando violão e cantando.

Em 2005, lança seu primeiro e único DVD "Pra balançar", onde além de relembrar seus sucessos e resgatar "Na corda bamba" (rebatizada de "Caramba"), do disco "Cheio de razão", ele conta com a participação especial de seus colegas de gravadora como Zeca Baleiro ("Praia e Sol") e Zélia Duncan ("Como?"), além de Seu Jorge ("Eu bebo sim") e Davi Moraes (a inédita "Viva o sol").

Fonte: Wikipédia


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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Vídeo do dia | Documentário Swing & Samba Rock

Os vídeos abaixo trazem parte do documentário que mostram um pouco da história do samba rock contata pelos músicos integrantes do Clube do Balanço. Uma obra-prima!

Parte 1


Parte 2


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Chubby Checker | The Twist

Chubby Checker, nascido na Filadélfia em 3 de outubro de 1941, Ernest Evans foi considerado o rei da dança no rock and roll. Embora inúmeros passos seus tenham ficado para trás, Chubby Checker foi imortalizado por seu suíngue mais famoso, o Twist, que se tornou referência para todas as outras danças de salão subseqüentes. Sua veia artística pôde ser percebida ainda na escola secundária, quando, freqüentemente, entretia os clientes da loja de aves em que trabalhava. (fonte: Yahoo!)

Este swing influenciou vários músicos, já que a origem do samba rock é de ritmos americanos. No vídeo abaixo, de 1960, é nítida a batida do samba rock. Sinta a pegada aí:



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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Vídeo do dia | Samba rock em Campinas

Esse vídeo mostra a pegada do samba rock no interior de São Paulo. Parabéns galera!



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Clube do Balanço. Que história!


A ficha caiu quando lá na no show da Cohab Itaquera vimos os casais executando com naturalidade os passos do samba-rock.

Esse dia 20 de dezembro de 2002 é uma data importante para gente, colocar, enfim, no ar o nosso site. Mas nunca vamos esquecer outras datas importantes, como por exemplo o dia 29 de julho de 2001. O local, assim como o lançamento do site, também era o Blen Blen, uma tradicional casa noturna da Vila Madalena, em São Paulo, e na porta aquela fila grande, um pessoal que iria testemunhar um dos marcos da trajetória do Clube do Balanço: o lançamento do nosso primeiro CD “Swing & Samba-Rock”, o que a gente hoje classifica como fruto de uma feliz, divertida e inusitada formação de uma comunidade artística afim de redescobrir e revigorar esse tal de samba-rock.

Percebemos que houve uma amnésia coletiva nas últimas décadas em relação a esta vertente suingada da música brasileira e a grande descoberta do nosso clube foi encontrar este samba-rock vivo. Uma cultura que em momento algum, desde os grandes bailes da década de 60, deixou de fazer parte da cultura da comunidade negra paulistana.

Neste dia 29, o palco do Blen Blen ficou pequeno. Compartilharam com a gente músicas, microfones e instrumentos com os grandes personagens desta história que sem perceber assumimos a missão de querer contar. Lá estavam nosso padrinho Luiz Vagner, Erasmo Carlos, Bebeto e Marku Ribas e ainda toda essa nova geração musical disposta a disseminar a inventividade da música brasileira, Paula Lima, Ivo Meireles, Max de Castro, Seu Jorge, Classe… é tanta gente. O CD foi o primeiro, mas a veia que originou o Clube é bem mais antiga. Taí o Mattoli para contar. Paulistano, branco, descentente de uma família de italianos sem tradição musical, aos 15 anos deixou de deixou de lado a flauta transversal e partiu para o violão encantado pela suingue sacudido do até então Jorge Ben, mais precisamente quando o disco “Gil e Jorge” caiu nos seus ouvidos.

Na verdade, nenhum de nós do Clube naquele palco ilustre da noite de lançamento do CD pode esconder o fascínio diante de um espetáculo que anos atrás não poderíamos imaginar. Aquele público todo, meio espremido, cançando espaço para rodopios, sem perder o compasso.

Mas muito antes do Blen Blen…

Foi lá no Grazie a Dio, em 99, que o Clube do Balanço começou suas domingueiras de Samba-rock, outro grande empório musical da Vila Madalena. Ou melhor, trouxe da periferia, os guetos paulistanos para um bairro boêmio o samba-rock. Pouco antes do lançamento do CD, quando o estilo já parecia revigorado, vimos a galera chegando cedo para arrumar um espacinho e cair no baile. E pensar que no começo, não reuníamos mais de 30 pessoas naquele mesmo espaço interessadas em ouvir o até então nostálgico e anônimo samba-rock.

Por que tanta surpresa no lançamento do CD, do site? Bem, classificamos como o marco do Clube do Balanço uma apresentação no final os anos 90 no salão da Cohab1 de Itaquera, na zona leste paulistana. Foi tudo no boca a boca, cartaz no poste, panfleto e aí a casa lotada, os casais executavam com naturalidade absoluta aquele trançado de passos fruto da fusão do samba com o rock. Dança tão tradicional e arraigada a esta comunidade e que caiu a ficha da vitalidade do samba-rock. E foram estas as pessoas, que aos poucos foram atravessando a cidade e levando para a boêmia Vila Madalena, ou melhor, mostrando para todo mundo que o samba-rock jamais morreu.

Um dia Mattoli esbarrou com Luis Vagner em um restaurante e disse: "Ei, eu faço samba-rock".

Mattoli não é presidente do Clube à toa. Afinal, foi ele quem (re)começou essa coisa toda. Bem, já contamos que ele catou o violão depois de ouvir Jorge Ben e aí viu que o samba estava na alma. A história começa em 1990, quando Mattoli era compositor e líder da banda Guanabaras, uma banda que tinha a proposta de misturar a raiz do samba com o pop, sob inspiração, como não poderia deixar de ser de Jorge Ben. O CD dos Guanabaras saiu, pela Eldorado, e nessa época o pagode de São Paulo começava a ferver também. A rádio Transcontinental aos poucos se tornou líder de audiência por tocar quase exclusivamente samba e não foi à toa que as gravadoras quando viram o samba ferver, foram lá moldar o pagode, mas aí é outra história.

Voltando aos Guanabaras. Nessa época, Mattoli começou a ter mais contato com o universo do samba, com os bailes blacks da periferia, até que alguém falou para ele que o que os Guanabaras faziam era samba-rock. "Eu faço o que?", perguntou Mattoli e a resposta foi encontrada nas grandes galerias, numa busca por aquele tal estilo musical.

O Guanabaras acabou e, um dia, em um restaurante de São Paulo, Mattoli, que já tinha vasculhado e se familiarizado com os grandes nomes do gênero como Bedeu, Branca de Neve, Abílio Manoel, encontrou outra grande personalidade: Luis Vagner. Reconheceu a figura em um restaurante e foi lá dizer "eu toco samba-rock". Luis Vagner, grande compositor do estilo, olhou para o branquelo Mattoli e foi ouvir. Bem, deve ter gostado, é o padrinho oficial do Clube, o sócio número um, parceiro de Mattoli em algumas composições.

Outra figura fundamental na formação é o hoje empresário e técnico do clube, Renato Bergamo, que produziu muitos bailes, vendeu muito vinil e que Mattoli conheceu em um das suas idas até às galerias. Renato reconheceu Mattoli e mostrou que tinha no acervo o disco os Guanabaras. O início foi tímido. Mattoli, que é técnico de estúdio, foi aqui e ali conhecendo e reconhecendo músicos que tinham aquele sotaque para fazer o samba-rock. Daí vieram Edu Peixe, o baterista com sotaque de samba, Fred Prince na percussão, Tiquinho no trombone. Marcelo Maita no teclado e logo degois Gringo no baixo.

Com essa formação, o Clube começou daquele jeito meio sem sabem no que ia dar. E, mais recentemente, Augustinho Bocão reforçando a percussão e Reginaldo Gomes, no trompete. Sem contar na participação obrigatória e sempre especial de Teresa Gama e sua voz contralto.
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

O Samba Rock e sua história

Segundo a Wikipédia...

Samba rock é um estilo de dança que surgiu dentro dos bailes de música negra realizados na periferia de São Paulo. É difundido pela mídia — erroneamente — que o samba rock é um estilo musical, mas não é! O compositor e cantor Jorge Ben Jor (Jorge Ben), é citado e conhecido como criador do estilo, mas o próprio artista concedeu entrevistas dizendo que sua música não é samba rock, negando assim o título a ele empregado de "pai do samba rock". Embora tenha no nome a palavra samba, outros ritmos podem permitir aos dançarinos desenvolverem a dança ao som de samba-rock. Como por exemplo: Samba, Jazz, Bossa Nova, Acid Jazz, R&B, Rock & Roll, Soul, Rap, e outros.

Hoje em dia é considerado por muitos como um estilo musical derivado do samba com fortes influências do Rock, Funk e Soul. Informado como sendo seu criador o cantor e compositor Jorge Ben e entre seus principais seguidores estão o Trio Mocotó e o cantor Bebeto. Como explicado no paragrafo anterior este tipo de informação esta incorreta.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Campeonato Samba Rock 2008

No próximo domingo a pista do Santa Parada (São Paulo - SP) vai ferver com tanto nó. Vai começar o Campeonato Master de Samba Rock 2008 organizado por Zezão Eventos. Na verdade esse campeonato mais parece um torneio, pois será formado apenas por eliminatórias. Veja a programação:

13/01 - 1 Semifinal
20/01 - 2 Semifinal
27/01 - 3 Semifinal
17/02 - 3 Semifinal
24/02 - Grande Final do Master

Antes das apresentações a pista é livre e de bandeja você dança ao lado das feras do campeonato.

Clique aqui para mais informações

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Vídeo do dia | Campeões de 2007

Para quem gosta daquele samba rock cheio de nós, segue o vídeo com o ensaio do casal Sugus e Vanessa que foram Campeões de Samba Rock em 2007 no Santa Parada (São Paulo - SP), organizado por Zezão Eventos.

Título merecido!



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ESCUTE!!! Na Onda do Samba Rock

ESCUTE!!! Arquivo do Samba Rock

ESCUTE!!! - Bacia Samba Rock

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